Olhando o blog de 2012, meu segundo blog, eu percebo que aos 14 anos eu era uma criança. Falou a adulta. Não parece que só se passaram três anos. Eu ainda sou uma criança para a Vanessa de 20,25 anos... E isso é bom. Apesar de todos os dramas, erros, lágrimas exageradas... eu mudei. Cada dia mais eu sei que não me arrependo de nada do que fiz na vida. Me arrependo amargamente de muita coisa que não fiz, mas estou aprendendo a lidar com isso. Quando estou feliz minha mente fica tão mais calma. Paz. É essa a palavra para descrever. Eu cansei de tentar manter todos perto de mim. Aprendi a insistir até certo ponto. Falar tudo o que quero virou uma necessidade, sempre foi. Tudo tem sua medida. Essa é uma grande dificuldade do ser humano. E na verdade isso é uma grande montanha russa. Não dá para estar sempre bem sozinho. Precisamos de companhia, mas também não podemos depender dela o tempo todo. Aí está mais uma balança da vida que deve ser equilibrada. Por isso entendi que a felicidade é o equilíbrio. Ninguém quer o pouco mas não podemos lidar com o muito. Não ter que pensar no certo ou errado. Isso traz muita paz. Não medir palavras, não medir tempo. Apenas deixar fluir. Sem paranoia.

E o que isso tudo tem a ver com a minha vida virtual? Tudo.

Quando conheci o Depois dos Quinze, primeiro blog que segui, eu não conseguia me imaginar escrevendo nem uma linha do que se passava na minha mente em uma página na Internet. Conhecendo a Bruna Vieira, dona do ddq, e outras pessoas nesse mundo, descobri que eu não precisava que ninguém visse isso. Mas eu queria um espaço para as ideias que não cabiam em uma folha de papel dentro de uma gaveta. 

Confesso que fui bastante influenciada, de forma positiva, por blogs em algumas escolhas. E posso afirmar que a blogosfera foi e é importante na minha vida. O amor por livros e séries, muitas alegrias e até o lugar onde estudo tiveram muita influência do que vi em uma tela de computador/celular.

Por esses motivos não quero nunca abandonar esse mundo mágico e especial.